Exagero no que gosto.
Corro, sôfrega, atrás do que quero...
Leitura, amigos, comida...
Compras, eventos, coisas da vida...
Muita missão, sonho e informação...
Me cobro demais,
Me dôo,
Me jogo.
Faço, ou tento,fazer de um tudo,
Hoje,
Agora,
Rápido e logo !
Perfeito e intenso,
Apetite, imenso !
Abraço o mundo...
Vou longe e fundo!
Sou só...
Coração...
Ops!!!
Olhei no espelho:
olheiras profundas !
De madrugadas insones...
A buscar nas memórias,
Nos cantos,
Penumbras,
O poema oculto, o tempo perdido.
Só que doente,
em corpo falido,
a luta é vã,
a palavra é contida
Sai pobre e triste,
Assim, desnutrida...
-Devagar com a emoção!
(Me cobra a razão...)
Por um mês, eu parei,
Dormi mais,
respirei...
Mais um "ar", eu me dei,
Não se iludam, leitores !
Cheguei, renovada,
Eu, agora,
VOLTEI !!!
por de sol em Victoria (Canadá)- out/2010
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